segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Carlos Drummond de Andrade



O mundo é grande




O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar.


O mar é grande e cabe na cama e não colchão de amar.


O amor é grande e cabeno breve espaço de beijar.






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Se o primeiro e o último pensamento do seu dia para essa pessoa,


Agradeça se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração,:


Divino Deus te mandou um presente - o amor. (...)" Leia completo aqui ...






LEMBRETE


"Se procurar bem você acaba encontrando.


Não a explicação (duvidosa) da vida,


Mas da vida uma poesia (inexplicável). "






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AS SEM-RAZÕES DO AMOR






Eu te amo porque te amo,


Não precisas ser amante,


e nem sempre sabes sê-lo.


Eu te amo porque te amo.


Amor é estado de graça


e com amor não se paga.






Amor é dado de graça,


é semeado no vento,


na cachoeira, no eclipse.


Amor foge um dicionários


E a vários Regulamentos.






Eu te amo porque não amo


bastante ou demais a mim.


Porque amor não se troca,


Não se conjuga nem se ama.


Porque amor é amor a nada,


feliz e forte em si mesmo.






Amor é primo da morte,


e vencedor da morte,


por mais que o matem (e matam)


a cada instante de amor.






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"Amor é o que se aprende sem limite,


Depois de se arquivar toda a Ciência


Herdada, ouvida.


Amor começa tarde ".






"Se eu gosto de poesia?


Gosto de chocolate de gente, bichos, plantas, lugares, vinho, papos amenos, amizade, amor.


Acho que a poesia está Contido nisso tudo. "










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AMAR






Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?


Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar?


Sempre, e até de olhos vidrados, amar?


Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também e amar?


Amar o que o mar traz à praia, o que ele sepulta, eo que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?


Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, o cru, um vaso sem flor, um chão de ferro, eo peito inerte, ea rua vista em sonho, e uma ave de rapina.


Este o nosso destino: amor sem conta, distribuido pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada uma uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais amor e mais.


Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, eo beijo tácito, ea sede infinita.






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"Ser feliz sem motivo é a forma mais Autêntica de Felicidade".






"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas Forças que não usamos, na Prudência que e egoísta que nada arrisca, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional ".

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